Rede de proteção à criança e adolescente promove oficina na UFRR com temática a resolução em defesa dos povos indígenas

O evento, que iniciou na segunda-feira, 27, e termina dia 3 de março, ocorre no Malocão do Insikiran da UFRR.

O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Roraima (Cedcar), juntamente com o Governo de Roraima, através das secretarias de Estado da Setrabes e do Indio, além do Fórum DCA/RR, conselhos municipais de direitos, conselhos tutelares,organizações indígenas e que trabalham com migrantes, estão reunidos desde segunda feira, 27, no Malocão do Insikiran da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Na pauta a oficina denominada de “Diálogos - Perspectivas e Desafios a Partir da Resolução 181/2016 do CONANDA e o Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente do Estado de Roraima”.

Na manhã desta terça-feira, 28, o evento contou com a participação de mais de cem pessoas representantes de todos os municípios do Estado que atuam pelo fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos. Fizeram o uso da fala no evento as lideranças indígenas Dário e Enio Yanomami e Júnior Hekurari, da secretária-geral da Organização das Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR), Tati Pepper, e o professor Assis Oliveira, da Coordenadoria dos Direiros da Criança e Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. 

Segundo a presidente do Cedcar, conselheira Maria Cruz, o objetivo do evento é a implementação do Plano Decenal com foco na resolução 181/2016 do Conanda. “Essa resolução prevê, entre outros pontos, a formação permanente aos profissionais do Sistema de Garantia de Direitos sobre as histórias, as culturas e os direitos de povos e comunidades tradicionais”, disse.

Para o conselheiro Paulo Thadeu Franco das Neves, do Fórum DCA/RR e integrante do Cedcar através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Roraima (Sinjoper), destaca a importância da oficina que envolve toda a rede de proteção de todo o Estado baseando-se na resolução do Conanda, orientando que os serviços ofertados às crianças e aos adolescentes de Povos e Comunidades Tradicionais que residem, temporária ou permanente, no espaço urbano e em situação de itinerância, dêem especial atenção aos seus direitos, prezando pelo reconhecimento do direito à autodenominação e pelo enfrentamento de tratamentos discriminatórios.

“A proposta da oficina partiu da Setrabes em  articulação com a Secretaria de Estado do Índio e prontamente implementada pelo CEDCAR e parceiros”, disse Thadeu.

O evento termina na sexta-feira, dia 3 de março, à tarde, com a avaliação e encaminhamento das propostas.

Mais informações: 99153-1353.


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