Lista da desgraça: A herança de destruição que Bolsonaro deixa, ponto a ponto

O governo de Jair Bolsonaro (PL) se despede deixando para a sociedade brasileira e para a futura administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um cenário de destruição institucional jamais visto. A desorganização, os rombos orçamentários e a falta de recursos praticamente colocaram sob ameaça o funcionamento da própria estrutura do estado e o bem-estar dos cidadãos.

A Fórum listou 13 pontos com indicadores absurdos que serão jogados no colo da próxima administração, desde questões financeiras até índices relacionados ao banditismo que tomou conta de áreas que deveriam ser protegidas pelo governo federal, passando pelos vergonhosos marcadores de miséria e fome.

Confira:

1 – Mais de 33 milhões de pessoas com fome e em situação de miséria absoluta em todo o país (15% da população brasileira, ou seja, quase um de cada seis habitantes).

2 – 125,2 milhões de brasileiros sem acesso a uma alimentação adequada diariamente, ingerindo menos nutrientes e calorias do que os necessários para manter a saúde (58,7% do total da população, ou seja, mais da metade dos brasileiros).

3 – Promessa de continuidade do Bolsa Família, que é essencial e vital, no valor de R$ 600, mas sem qualquer previsão orçamentária para que ele seja pago a partir de 1° de janeiro de 2023. Bolsonaro foi embora e não deixou um centavo sequer para que o programa fosse continuado.

4 – Dívida de R$ 5 bilhões com organismos internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas), OMC (Organização Mundial do Comércio), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), o que tornou o Brasil um pária internacional que sequer transfere sua parte orçamentária para manutenção desses organismos, que são custeados por todos os estados-membros.

5 – Corte de 59% nos recursos do programa Farmácia Popular, o que na prática deixará milhões de cidadãos sem remédio no próximo ano.

6 – Gasto de R$ 0,36 diários com estudantes de universidades e institutos federais para alimentação.

7 – Corte de R$ 1,2 bilhão só na área de Ciência e Tecnologia em quatro anos.

8 – Servidores sem reajuste salarial (exceto militares).

9 – Cortes brutais no orçamento deixaram até o pagamento dos aposentados pelo INSS sob ameaça, já que não há recurso sequer para os gastos discricionários dos ministérios.

10 – Estouro do teto de orçamentário em R$ 795 bilhões nos quatro anos de governo.

11 – Aumento de 212% na média anual de invasões de terras indígenas em todo o território brasileiro.

12 – Aumento de 30% nos assassinatos de indígenas no Brasil, com o assustador histórico de 113 homicídios em 2019, 182 em 2020 (o mais expressivo de todos os tempos) e 176 em 2021, o que dá uma média anual de 157 mortes.

13 – Aumento de 363% nas áreas de garimpo dentro de terras protegidas (terras indígenas e parques nacionais) só nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro, de 2019 a 2020.

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